sábado, 24 de junho de 2017

Mudanças na organização e no funcionamento das escolas – improviso e aleatoriedade por iniciativa de quem tem a obrigação de ser prudente.

Também no jornal “Público” de hoje, página 14, o presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, lamenta que «o calendário do próximo ano lectivo continue “refém da Páscoa”, o que leva a que exista um primeiro período “gigantesco” e um terceiro período “diminuto”, situação que vem mais uma vez pôr em cima da mesa a necessidade de se “avançar para uma organização semestral” das aulas, conforme tem sido defendido pelos directores.»
Esta necessidade, se existe, será para os directores, porquanto, em décadas ininterruptas de leccionação, nunca dei por que os professores tenham alguma vez referido o assunto como um problema. Tenho para mim que para os professores que dão aulas não há problema nenhum. Há muitos outros, que os directores conhecem ou deviam conhecer. Mas relativamente a esses não há vontade sequer de os referir, quanto mais de os resolver.
Dispenso-me de apresentar razões, por já as ter referido aqui, em reacção à manifestação da vontade daquele director escolar noutra ocasião.

José Batista d’Ascenção 

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